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Viagem indígena reconta a história e desafios da baía de guanabara
Brasil

Viagem indígena reconta a história e desafios da baía de guanabara

Última Atualizacão 26/10/2025 12:33
PainelRJ
Publicado 26/10/2025
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© Fernando Frazão/Agência Brasil
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Navegando pelas águas da Baía de Guanabara, uma embarcação singular zarpou da Praça XV, no Rio de Janeiro, em uma jornada que entrelaça passado, presente e futuro. A travessia, batizada de Águamãe, foi conduzida pelo renomado pensador e ambientalista Ailton Krenak e pelo talentoso cantor, compositor e pesquisador Mateus Aleluia.

A expedição reuniu uma tripulação diversa para revisitar a história e a importância deste ecossistema aquático, outrora lar de mais de 80 aldeias indígenas e palco da chegada de europeus e de um significativo contingente de africanos escravizados. A Baía, que hoje abriga plataformas de petróleo e enfrenta desafios como vazamentos e poluição, ainda pulsa com a vida da pesca e com o lazer nas suas águas.

A travessia, realizada no sábado (25), foi uma iniciativa da Associação Selvagem Ciclo de Estudos, uma ONG fundada por Krenak, Anna Dantes e Madeleine Deschamps. O evento, aberto ao público mediante inscrição, foi realizado em parceria com o Museu do Amanhã e as Barcas Rio, integrando a programação da Temporada França-Brasil 2025.

Durante a viagem, canções, debates e apresentações conduziram a exploração das águas, resgatando histórias frequentemente esquecidas. A jornalista, roteirista, curadora e multiartista Renata Tupinambá, que participou da expedição, descreveu a Baía de Guanabara como “mãe de muitos povos”, um espaço que acolhe e conecta diversos mundos e seres.

Renata, que apresentou poesia e canto em tupi, recordou que sua etnia habitou a região e resistiu ao tempo, mesmo após ser considerada extinta. O retorno do manto Tupinambá ao Rio de Janeiro, vindo da Dinamarca, é um símbolo dessa resistência.

O artista, cineasta e líder espiritual Carlos Papá compartilhou a origem indígena de diversos nomes que permeiam o cotidiano carioca, como Ipanema, Jacarepaguá e o próprio termo “carioca”. Papá ressaltou a importância de reconhecer os significados e as histórias por trás dessas palavras.

Ele também enfatizou a necessidade de valorizar os seres não humanos que habitam a Baía de Guanabara, especialmente após a despoluição de áreas como a Praia do Flamengo. A pensadora, aprendiz de parteira e educadora Cristine Takuá complementou que os animais têm muito a ensinar sobre coletividade e ética.

A Baía de Guanabara possui uma área de 337 quilômetros quadrados, abrigando 40 ilhas e recebendo as águas de 143 rios e córregos. Nela vivem 8,4 milhões de pessoas. Para os povos indígenas Tukano e Dessano, a Baía é o Lago do Leite, onde a canoa-cobra de sua travessia cósmica aportou.

Anna Dantes, diretora e co-fundadora do Selvagem, apontou que a história da Baía de Guanabara oferece lições importantes para o futuro, especialmente no contexto da exploração de petróleo na Foz do Amazonas. A Baía já sofreu com vazamentos de óleo, como o grave acidente de 2000, que causou a contaminação de uma vasta área.

Às vésperas da COP30, a antropóloga, escritora e cineasta Nastassja Martin enfatizou a importância de ouvir os povos tradicionais para construir um futuro mais sustentável. Ailton Krenak concluiu que, ao mudar a forma de pensar, a sociedade pode transformar o destino da humanidade, promovendo o cuidado mútuo e a preservação do meio ambiente.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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