
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,48% em setembro, após uma deflação de 0,14% em agosto. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas, que previam uma variação de 0,51%
Principais fatores da alta
A principal influência para o aumento da inflação foi o grupo Habitação, que teve variação de 3,31%, responsável por 0,50 ponto percentual do índice. Isso se deve ao aumento de 12,17% na energia elétrica residencial, após o fim do Bônus de Itaipu e a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos Agência de Notícias – IBGE.
Outros grupos que apresentaram variação positiva foram:
- Vestuário: +0,97%
- Saúde e cuidados pessoais: +0,36%
- Despesas pessoais: +0,20%
- Educação: +0,03%
Por outro lado, os grupos que apresentaram queda foram:
- Alimentação e bebidas: -0,35%
- Transportes: -0,25%
- Artigos de residência: -0,16%
- Comunicação: -0,08%
Acumulados
No acumulado de 2025, o IPCA-15 registra alta de 3,76%. Nos últimos 12 meses, a variação é de 5,32%, acima da meta do Banco Central, que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos Agência Brasil.