O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) liberou a nomeação de 303 candidatos aprovados para ocuparem vagas adicionais na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), realizado em 2024. As autorizações foram formalizadas por meio de três portarias do MGI, publicadas no Diário Oficial da União.
As novas nomeações contemplam diversos órgãos da administração pública federal, incluindo os Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Saúde, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a Fundação dos Povos Indígenas (Funai), vinculada ao Ministério dos Povos Indígenas, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ligado ao Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).
Uma das portarias autoriza o preenchimento de 15 vagas de nível superior para o cargo de analista de infraestrutura (AIE). Esses profissionais atuam no planejamento, coordenação, fiscalização, assistência técnica e execução de projetos de grande porte em áreas como infraestrutura viária, hídrica, saneamento, energia, produção mineral, comunicações e desenvolvimento regional e urbano.
Outra portaria possibilita o provimento de 173 vagas de nível intermediário em três órgãos federais considerados estratégicos. No Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), serão 60 vagas distribuídas entre agentes de atividades agropecuárias, agentes de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal e técnicos de laboratório. A Funai receberá 38 técnicos em indigenismo, enquanto o IBGE contará com 75 novos técnicos em informações geográficas e estatísticas.
A terceira portaria autoriza a nomeação de 115 profissionais de nível superior para o Ministério da Agricultura e Pecuária e para o Ministério da Saúde. O Mapa receberá 50 auditores fiscais federais agropecuários e 10 tecnologistas para o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O Ministério da Saúde, por sua vez, terá um reforço de 55 tecnologistas.
Após a publicação das portarias, os órgãos da administração pública federal darão andamento ao processo de nomeação. É necessário que existam vagas disponíveis na data da posse e que haja adequação orçamentária e financeira, em conformidade com a legislação vigente. Cada órgão deverá verificar os documentos e a obediência aos requisitos por parte dos aprovados, garantindo que apenas aqueles que cumprirem todas as exigências sejam nomeados.
A primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) ofereceu inicialmente 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais. As vagas foram divididas em oito blocos temáticos, abrangendo oportunidades para candidatos de nível médio e superior.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br



