Em meio a debates sobre segurança pública, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi o centro das atenções durante a missa de Finados realizada na Paróquia Santa Rosa de Lima, na Barra da Tijuca. A cerimônia, ocorrida neste domingo, aconteceu apenas cinco dias após uma extensa operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em um número elevado de óbitos.
Frequentador da paróquia, Castro foi homenageado pelo padre durante a celebração. O religioso expressou condolências às famílias dos policiais mortos em serviço, destacando a difícil realidade enfrentada pelos agentes de segurança no estado. “Perdemos quatro policiais e outros estão hospitalizados. Vamos rezar pela nossa corporação. Não é fácil ser policial militar ou civil em nenhuma parte do mundo, ainda mais no Rio de Janeiro, com tantos desafios”, declarou o padre. Ele também solicitou orações “pelas pessoas boas e honestas que moram nas favelas”.
A operação policial, batizada de “Contenção”, tinha como alvo o Comando Vermelho e resultou em 121 mortes, além de 113 prisões e a apreensão de 93 fuzis. A ação desencadeou discussões acaloradas sobre a letalidade policial e os direitos dos moradores de comunidades carentes.
Uma pesquisa recente revelou que uma parcela significativa da população do estado aprova a operação policial realizada. De acordo com o levantamento, 64% dos fluminenses manifestaram apoio à ação contra o Comando Vermelho, enquanto 27% a desaprovam. Uma pequena parcela da população, 6%, declarou não aprovar nem desaprovar, e 3% não souberam ou preferiram não responder. A pesquisa ouviu 1,5 mil moradores do estado, em entrevistas presenciais realizadas em domicílio.
Fonte: diariodorio.com



