A Caixa Econômica Federal finalizou o repasse da parcela de outubro do Bolsa Família, com a liberação dos valores nesta sexta-feira para os inscritos com Número de Inscrição Social (NIS) finalizado em 0.
O programa, que garante um mínimo de R$ 600, apresentou um valor médio de R$ 683,42 neste mês, já considerando os adicionais. De acordo com informações, o Bolsa Família alcançou 18,91 milhões de famílias em outubro, totalizando um investimento de R$ 12,88 bilhões.
Além do valor base, o programa inclui adicionais como o Benefício Variável Familiar Nutriz, que consiste em seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, visando assegurar a nutrição infantil. Há também um adicional de R$ 50 para gestantes e nutrizes, outro de R$ 50 para cada filho entre 7 e 18 anos, e um adicional de R$ 150 para cada criança de até seis anos.
Tradicionalmente, os pagamentos do Bolsa Família são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem verificar as datas de pagamento, o valor exato do benefício e a composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, utilizado para gerenciar as contas poupança digitais.
Excepcionalmente, os beneficiários de 39 cidades receberam seus pagamentos antecipadamente no dia 20. Essa medida abrangeu 22 cidades do Acre, impactadas pela seca, e outras localidades nos estados do Amazonas, Paraná, Piauí, Roraima e Sergipe, que enfrentam situações de emergência como fortes chuvas, estiagens ou vulnerabilidade de povos indígenas.
Desde o ano anterior, foi extinto o desconto do Seguro Defeso para os beneficiários do Bolsa Família, conforme estabelecido pela Lei 14.601/2023, que reformulou o programa.
Em outubro, aproximadamente 1,89 milhão de famílias estão incluídas na regra de proteção, que possibilita a manutenção de 50% do benefício por até um ano para famílias que conseguem aumentar sua renda, desde que a renda por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo. Neste mês, 211.466 famílias foram inseridas nessa regra.
Uma alteração recente diminuiu o tempo de permanência na regra de proteção de dois para um ano, mas essa mudança se aplica apenas às famílias que ingressaram na fase de transição a partir de junho. As famílias que já estavam na regra até maio continuarão a receber metade do benefício por dois anos.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br



