
O Botafogo não se limitará às críticas públicas à arbitragem após o empate por 1 a 1 com o Grêmio, nesta quarta-feira, em Porto Alegre. O clube planeja protocolar um ofício formal na CBF questionando a atuação do árbitro Lucas Paulo Torezin, especialmente pela marcação de um pênalti contra o alvinegro.
O lance polêmico ocorreu aos 38 minutos do segundo tempo, quando Torezin assinalou falta de Arthur Cabral sobre Marcos Rocha e, na cobrança de Marlon, a bola tocou no braço esquerdo de Matheus Martins dentro da área. A equipe do VAR havia indicado revisão no monitor, classificando a ação como “bloqueio”. Após a checagem, o árbitro manteve a penalidade, que Tiago Volpi converteu aos 44 minutos, empatando a partida.
O ofício será entregue pessoalmente por dirigentes do clube na sede da CBF, mas antes será discutido na reunião semanal sobre desempenho de árbitros, realizada virtualmente às segundas-feiras.
O diretor de futebol Léo Coelho classificou a marcação como uma “vergonha” e pediu punição rigorosa, atribuindo à arbitragem a perda de dois pontos. Já o dono da SAF, John Textor, afirmou que o futebol brasileiro “se recusa a evoluir” na arbitragem.
O técnico Davide Ancelotti reforçou o posicionamento do clube, dizendo que o lance foi fruto da interpretação da arbitragem e questionando a clareza das imagens que registraram o toque no braço de Matheus Martins.
Com o empate, o Botafogo permanece na quinta colocação do Campeonato Brasileiro, com 40 pontos, e volta a campo neste domingo, às 16h, para enfrentar o Fluminense, pela 25ª rodada.