Julio Baptista, ex-jogador de renome, expressou preocupação com a falta de equidade racial no acesso a posições de treinador no futebol. Em declarações à Gazzetta dello Sport, o atleta de 44 anos apontou para a existência de menos oportunidades para profissionais negros que aspiram a cargos de comando técnico.
A declaração reacende o debate sobre a representatividade em um esporte globalmente popular, mas que historicamente tem apresentado disparidades significativas em suas diversas esferas. A questão da diversidade nos cargos de liderança, como treinadores e dirigentes, tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões sobre justiça social dentro do futebol.
Baptista, que busca trilhar o caminho de treinador após sua carreira como jogador, traz à tona uma realidade que muitos profissionais negros enfrentam ao tentar ascender em suas carreiras. A falta de oportunidades equitativas não apenas impede o progresso individual, mas também priva o esporte de diferentes perspectivas e talentos.
Embora não tenha detalhado os motivos específicos para essa desigualdade, a fala de Baptista serve como um alerta para a necessidade de uma análise mais profunda das estruturas e práticas que podem estar contribuindo para essa disparidade. É crucial que clubes, federações e outras entidades do futebol adotem medidas concretas para promover a inclusão e garantir que todos os profissionais, independentemente de sua raça ou etnia, tenham as mesmas chances de sucesso.
A discussão levantada por Julio Baptista é um passo importante para a conscientização e para a busca por soluções que possam criar um ambiente mais justo e igualitário no mundo do futebol. A representatividade em todos os níveis é fundamental para o desenvolvimento do esporte e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Fonte: redir.folha.com.br



