Em meio aos preparativos para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, no Pará, o ministro do Turismo, Celso Sabino, criticou o que considera um excesso de críticas à organização do evento. Segundo o ministro, essa postura reflete uma “síndrome de vira-lata”.
Durante entrevista em um programa de rádio, Sabino argumentou que existe uma tendência a valorizar o que é externo em detrimento do que é produzido internamente. “Tudo deve funcionar lá fora, tudo é bom lá fora, tudo o que presta tem que ser lá fora. Quando é aqui dentro, a gente tem que ficar criticando e encontrando defeito”, declarou. Ele defendeu que a organização da COP30 está, inclusive, superando edições anteriores.
O ministro destacou que a realização da COP em Belém, na Amazônia, representa um marco importante. “Pela primeira vez, a gente está fazendo uma COP numa grande floresta tropical. A cidade de Belém fica na porta da principal floresta tropical do planeta e, por essa razão, possui peculiaridades, características inerentes, relativas à floresta tropical, como a temperatura, a umidade e o baixo desenvolvimento ainda”, ressaltou Sabino.
Ele enfatizou que o principal desafio é garantir o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem na região amazônica. “Para manter as florestas em pé, nós precisamos garantir às pessoas que vivem na floresta perspectivas de desenvolvimento financeiro, econômico, intelectual e político”, afirmou.
O ministro também mencionou que as obras de infraestrutura para a COP30 foram entregues dentro do prazo previsto e que houve uma redução nos preços das hospedagens na cidade.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br



