O Ministério Público Federal (MPF) emitiu, nesta segunda-feira (10), um despacho cobrando explicações da Prefeitura de Cabo Frio sobre irregularidades detectadas na Praia do Forte. A ação do MPF visa apurar possíveis impactos ambientais decorrentes de problemas de higiene e falhas na fiscalização da área.
A medida foi desencadeada por informações levantadas durante uma fiscalização realizada na praia na última semana. Constatou-se que o serviço de limpeza da faixa de areia não estava sendo executado no horário adequado. Além disso, lixeiras foram encontradas fora de seus locais designados e um trecho nas proximidades da Duna Preta apresentava acesso irregular para veículos.
A situação observada levanta preocupações sobre a manutenção da limpeza e a preservação ambiental na Praia do Forte, um dos principais atrativos turísticos da região. A presença de veículos em áreas proibidas pode causar danos à vegetação nativa e comprometer a integridade da duna, além de representar riscos para os frequentadores.
Outra irregularidade identificada foi a presença de um carrinho de comerciante pernoitando sem autorização na faixa de areia. A prática é proibida e pode gerar problemas de higiene e segurança, além de prejudicar a estética da praia.
Diante do quadro identificado, o MPF estabeleceu um prazo de 20 dias para que a Prefeitura de Cabo Frio apresente esclarecimentos sobre as irregularidades constatadas e informe as medidas que estão sendo adotadas para garantir a manutenção dos protocolos de higiene e a fiscalização adequada na Praia do Forte. A expectativa é que o município apresente um plano de ação detalhado para solucionar os problemas identificados e assegurar a preservação do local. A resposta da prefeitura será fundamental para determinar os próximos passos da investigação e as medidas que poderão ser adotadas para garantir a proteção da Praia do Forte.
Fonte: temporealrj.com



