A bolsa de valores brasileira alcançou um novo patamar histórico, impulsionada por uma sequência de altas que a levaram aos 154 mil pontos. O Ibovespa, principal índice da B3, renovou sua máxima histórica, demonstrando um forte ritmo de crescimento. Paralelamente, o dólar comercial apresentou recuo, sendo cotado a R$ 5,33. Os juros futuros, por sua vez, exibiram um comportamento misto.
Essa ascensão do Ibovespa marca a 12ª sessão consecutiva de alta, um feito notável que ocorre um dia após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic estável em 15%. Em meio a esse cenário econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concedeu entrevista negando previsões de que o quadro fiscal do país enfrentará problemas em 2027.
No cenário internacional, o chanceler brasileiro sinalizou que um acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul poderá ser formalizado em 20 de dezembro, fortalecendo as expectativas de expansão nas relações comerciais do país.
No início do pregão, a Minerva (BEEF3) liderou as baixas do Ibovespa, entrando em leilão após uma queda de 7,41%, cotada a R$ 6,87. As siderúrgicas também iniciaram o dia em queda, com CSNA3, USIM5, GOAU4 e GGBR4 apresentando perdas. Em contrapartida, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) ampliaram seus ganhos.
Às 10h26, o Ibovespa registrou uma nova máxima, subindo 0,49% e atingindo 154.051,10 pontos. No entanto, o setor de varejo mostrou um desempenho negativo, com LREN3, MGLU3, BHIA3 e CEAB3 apresentando recuos. As companhias aéreas, representadas por GOLL54 e AZUL4, também iniciaram o dia em baixa. A Embraer (EMBR3) abriu o pregão com uma leve queda de 0,33%, sendo cotada a R$ 86,92.
A Hapvida (HAPV3) iniciou o pregão com uma desvalorização de 0,82%, cotada a R$ 31,34. Os frigoríficos também operaram em baixa, com BEEF3 e MBRF3 registrando quedas. As petroleiras juniores apresentaram um desempenho misto, com PRIO3 em alta, RECV3 com ganhos e BRAV3, que divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2025, em recuo.
Fonte: www.infomoney.com.br
