Em resposta a um dia marcado por intensa violência e uma megaoperação policial que resultou em um alto número de mortos e prisões, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, garantiu que a cidade não se renderá a grupos criminosos. A declaração foi feita nesta terça-feira, em meio a relatos de transtornos generalizados causados pela ação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte.
Paes utilizou suas redes sociais para se dirigir à população, assegurando que a prefeitura está atuando para minimizar os impactos da situação. Ele enfatizou que determinou a todos os órgãos municipais a manutenção do funcionamento normal de suas atividades, além de prestar auxílio à população que necessitar.
“A primeira mensagem que gostaria de passar para vocês é que o Rio não pode, e não vai, ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas da nossa cidade”, declarou o prefeito. Ele informou ainda que os serviços de BRT foram normalizados e que os serviços da prefeitura permanecerão abertos até o fim do expediente.
O prefeito também destacou o papel do poder público no enfrentamento aos grupos criminosos. “Compete ao poder público, independentemente do nível de governo, ser implacável contra esses grupos criminosos que buscam amedrontar a população trabalhadora”, afirmou.
Paes informou que está acompanhando de perto a situação no Centro de Operações do Rio (COR), tomando as decisões necessárias para que a vida dos cariocas seja o menos impactada possível.
A megaoperação policial, considerada a mais letal da história da cidade, desencadeou uma série de reações criminosas. Relatos indicam ações ostensivas com barricadas e ataques coordenados em diferentes pontos da cidade, bloqueando vias expressas e acessos importantes nas zonas Norte e Sudoeste. Essa situação levou o COR a elevar o nível de alerta da cidade para estágio 2. Até o momento, a operação resultou em 64 mortes e 81 prisões.
Fonte: temporealrj.com



