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Artistas e sociedade civil apoiam campanha por memória da ditadura no rio
Política

Artistas e sociedade civil apoiam campanha por memória da ditadura no rio

Última Atualizacão 13/10/2025 18:13
Painel RJ
Publicado 13/10/2025
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Uma ampla coalizão de artistas, movimentos sociais e figuras públicas expressou apoio à campanha “Liberte o Grito dos Muros: Memória é Compromisso com o Futuro”. Entre os signatários do manifesto estão nomes como Chico Buarque, Bruno Gagliasso e Chico Paiva, neto do ex-deputado Rubens Paiva, vítima fatal do regime militar. A iniciativa foi lançada pela vereadora Maíra do MST durante a estreia do filme “Honestino” no Festival do Rio, evento que reúne o melhor da produção cinematográfica latino-americana.

A mobilização visa impulsionar a aprovação do Programa Memória, Verdade e Justiça Carioca na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O projeto de lei 437/2025, proposto pela vereadora do PT, busca identificar e sinalizar locais marcados pela repressão política durante a ditadura civil-militar (1964-1985). A proposta enfrenta resistência de setores da extrema direita e conservadores, que promovem narrativas revisionistas e negacionistas sobre o período.

O manifesto já ultrapassou a marca de 600 assinaturas. Bruno Gagliasso protagoniza o documentário “Honestino”, que retrata a vida de Honestino Guimarães, líder estudantil da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1968. Preso diversas vezes por sua oposição ao regime, Honestino foi sequestrado e permanece como um dos desaparecidos políticos da ditadura. O lançamento do filme ocorre em um momento de intensa luta pela democracia, somando-se a outras obras que denunciam os horrores da ditadura brasileira, como o premiado “Ainda Estou Aqui”.

A campanha conta com o respaldo de vítimas da violência estatal e seus familiares, movimentos por memória, verdade, justiça e reparação, entidades de defesa dos Direitos Humanos, juristas, parlamentares e estudantes. Entre os apoiadores, destacam-se a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; o presidente da Embratur, Marcelo Freixo; o cientista político Luiz Eduardo Soares; o deputado federal Lindbergh Farias; as deputadas federais Benedita da Silva e Talíria Petrone; a advogada Carol Proner, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia; o vereador Leonel de Esquerda; a vereadora Monica Benicio, viúva de Marielle Franco; o ex-militante do MR8, Cid Benjamin; o professor Elias Jabbour e a atriz Bete Mendes. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a UNE e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também declararam apoio à iniciativa.

Maíra do MST, vereadora, professora e doutoranda em História pela UERJ, ressalta que o Brasil ainda enfrenta as consequências de um passado ditatorial não superado. Ela aponta que a cidade do Rio de Janeiro abriga diversos edifícios que foram palco de crimes e violações de direitos cometidos pelo Estado, como as antigas sedes do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) e do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi).

“A proposta é romper o pacto de silêncio que ainda protege ditadores e torturadores, iluminando esses espaços para reconstruir a democracia”, afirma a vereadora. “É urgente enfrentar o autoritarismo que culminou nos ataques de 8 de janeiro e colocou em risco a nossa democracia. Não podemos permitir que isso aconteça novamente”.

Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, a ditadura civil-militar brasileira resultou em 434 mortes e desaparecimentos, a maioria de opositores ao regime. Desse total, 191 pessoas foram assassinadas e 210 permanecem desaparecidas. Apenas 33 corpos foram localizados.

Quarenta anos após o fim da ditadura, muitos brasileiros ainda desconhecem as atrocidades cometidas por 377 agentes do Estado especializados em torturar e matar opositores políticos. “Esses criminosos nunca foram responsabilizados. O Programa Memória, Verdade e Justiça Carioca revisita o passado para conscientizar o presente e libertar o grito que impede o futuro de florescer. Não existe democracia sem memória, verdade, justiça e reparação histórica”, conclui Maíra do MST.

Para apoiar a campanha, os interessados podem acessar o abaixo-assinado disponível em: mairadomst.com.br/liberte-o-grito.

Fonte: diariodorio.com

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